Impressões Iniciais dos Animes da Temporada de Outono 2018


Sim, eu sei que deveria ter publicado esse post na sexta-feira, mas aqui estou eu, fazendo isso na madrugada de sexta pra sábado. O motivo? Não consegui finalizar a tempo... Sou um incompetente mesmo. -_- De qualquer forma, vamos ao que interessa!!

Nessa temporada selecionei cinco animes novos para acompanhar semanalmente, acabei encontrando boas surpresas, algumas continuações legais (que eu já esperava um resultado positivo) e outras coisas medíocres! Sendo sincero, achei que essa temporada iria ser uma bela porcaria, mas consegui encontrar boas obras que, se não fosse pela minha curiosidade esquisita e sem lógica, iria acabar deixando passar... É triste saber que isso pode ter acontecido muito em várias temporadas, porém é sempre ótimo saber que isso foi evitado também. :) Enfim, gostaria de falar sobre cada um desses animes, pois todos eles tiveram algo a dizer, inclusive as baboseiras. Alguns serei breve e outros irei falar MUUUUUUUUUUUUUUITO sobre, então se preparem para uma boa leitura. :D

Zombieland Saga


OBS: Recomendo assistirem sem saber nada dessa obra, apenas assistam e se divirtam (ou não).

A premissa envolve uma colegial seguindo sua rotina tranquilamente, até que uma tragédia repentina a atingiu, isto é, ela morreu atropelada por um caminhão! O acontecimento em si não é nada engraçado, só que eu realmente não esperava por isso, fui assistir esse show sem ter lido a sinopse ou algo do tipo, portanto esse evento acabou me pegando de surpresa. Fiquei espantado e, ao mesmo tempo, sorridente por ter sido algo tão repentino e ter tocado um heavy metal dos bons na sequência em que a menina é arremessada pelo impacto da batida do caminhão. Minha reação foi até assustadora, se parar pra pensar! De qualquer forma, vamos continuar analisando a premissa: após esse acontecimento, a menina aparece viva em uma mansão com várias outras garotas desconhecidas, aparentemente sem consciência, tentando atacá-la, ela foge em meio ao desespero e encontra um guarda de trânsito que se assustou com sua aparência, pois agora a mesma é um zumbi! O guarda dá um tiro nela, só que a menina sobrevive ao ataque e logo é salva pelo sujeito que a trouxe de volta. Esse cara esclarece algumas coisas: ela morreu à dez anos atrás, as outras garotas zumbis morreram por causa de tragédia repentinas também e o objetivo do cara (que se revela um produtor, a propósito) é torná-las idols para salvar Saga... De alguma forma! E o brother se mostra como alguém excêntrico, extrovertido e que fala coisas sem sentido, ou seja, ele não bate bem da cabeça, pra falar a verdade o cara é doido de pedra! Então grande parte do humor da obra é construído em cima da menina que passou por um turbilhão de absurdos reagindo a explicações ainda mais absurdas de um maluco que decidiu trazer garotas mortas como zumbis para transformá-las em idols no intuito de salvar Saga de algo que nem sabemos do que se trata e nem sequer explica o porquê dessa ser a única forma de combater a tal ameaça, que nem sabemos se existe ou não!! Olha, apesar de idiota, devo admitir que é o tipo de merda que adoro consumir, ashuashuashuashua...

A premissa é bizarra e ridícula, ela mostra o tipo de história que é divertida por ter um monte de palhaçadas e absurdos ocorrendo, todavia narrativas assim são melhores quando apresentam explicações exageradas e inusitadas para suas loucuras, sejam elas provisórias ou não, ou quando mostram coerência com algum tema/proposta. Zombieland Saga deixa um monte de perguntas no ar e se recusa a respondê-las, o que pode tornar a experiência meio irritante ou incômoda para várias pessoas, como eu. Creio que seria melhor se no mínimo as personagens agissem mais como tsukkomis, quero dizer, questionassem e exigissem massivamente explicações para a situação delas e tomassem atitudes mais agressivas (inclusive tem uma personagem desse tipo na história, mas ela nunca partiu paras as vias de fato), e mesmo se elas não obtivessem sucesso, seria mais satisfatório e menos perturbador assim.

Contudo o anime conseguiu me fazer rir em vários momentos, geralmente esses momentos envolviam as palhaçadas do produtor e um pouco das cenas de vergonha alheia, só que esse último item também sofre de problemas: parece que subestimam a inteligência dos expectadores várias vezes nas situações em que elas se apresentam publicamente, as mesmas cometem falhas ou se encontram diante de uma situação que claramente entrega o segredo delas (nesse caso, de que são zumbis), mas as desculpas e improvisos que formulam na hora conseguem disfarçar a situação, é muito forçado!! O CG do episódio três foi outro negócio horroroso, sério, por essa eu não esperava e foi um episódio muito monótono, cheio de piadas que até tinham boas ideias e intenções, só que tiveram um péssimo timing e modo de execução, deixando-as até previsíveis, ficou bem infantil. E uma coisa que me incomoda pessoalmente é que as garotas não são tão expressivas ou "frenéticas" no modo de agir e falar, queria que elas seguissem ao menos a mesma linha do produtor, que é todo loucão... Um traço de comédia cheio de caretas hilárias, como Grand Blue ou Gintama, serviriam bem aqui. Se tem algo que a obra executa de forma sólida, é ter uma boa variedade de personagens, só isso!


Em resumo, Zombieland Saga acertou em algumas coisas e errou em muitas outras. Mas vou continuar assistindo, às vezes consigo entender melhor como funcionam animes de comédia analisando obras medianas ou ruins desse gênero.

Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl Senpai no Yume wo Minai


"Síndrome da puberdade - experiências anormais que dizem ser causadas pela sensitividade e instabilidade comuns na adolescência. Este ano, Sakuta Azusagawa, um estudante do segundo ano de um colégio perto de Enoshima, conheceu várias garotas que estão sofrendo dessa "síndrome da puberdade." Como, por exemplo, uma garota-coelhinho que ele conheceu na biblioteca. Ela é Mai Sakurajima, uma atriz que deu uma pausa na carreira, e também sua veterana no colégio. Por algum motivo, ninguém mais consegue ver essa encantadora garota. Como será que ela ficou invisível? Sakuta decide procurar respostas para o imbróglio de Mai, e ao passar tempo juntos, ele eventualmente descobre seus sentimentos mais ocultos. Uma história incomum que se passa numa cidade de céus radiantes e mares brilhantes, sobre Sakuta e as várias garotas intrigantes que ele encontra."

Não dá pra negar que a premissa é bem similar à Monogatari Series, né?! Em especial, o arco Bakemonogatari: um adolescente que se envolve com várias garotas com problemas bizarros ou fenômenos surreais e se apaixona pela primeira que acaba se envolvendo de uma forma mais íntima. Nesse caso, essa pergunta é inevitável: "Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl Senpai no Yume wo Minai é uma boa cópia de Monogatari?" A resposta é sim! Não só a premissa, como a característica de ser focado em diálogos também está presente e eles são muito bem escritos, dão a sensação de que fluem naturalmente, isto é, que parecem pessoas conversando de verdade. Todas as conversas apresentam algo de importante ou interessante na narrativa. Temos uma noção melhor da personalidade dos personagens ao notar suas reações e tipos de respostas para certas perguntas ou comentários, assim como a revelação de suas principais características, e a interação entre eles é bem gratificante e divertida, gerando até situações um pouco mais voltadas para fanservice, mas que não incomodam ou irritam, funcionando mais como uma "recompensa" aqui.

Entretanto o anime não possui aquela estética e direção extravagantes de Akiyuki Shinbou (diretor de Monogatari, 3-gatsu no Lion, Arakawa Under the Bridge, Mahou Shoujo Madoka Magica, entre outros), que até um tempo atrás tinham estabelecido uma crença pessoal de que esses eram os motivos pelo qual os diálogos de Monogatari Series se tornavam interessantes, porém hoje em dia encaro apenas como elementos que fortalecem o charme das conversas e não como os fatores principais que as tornam sólidas e agradáveis. Enfim, voltando à falar de Seishun Buta Yarou, o visual e a direção não são nada próximos de Monogatari, é bem "normal" pra falar a verdade, o design dos cenários e dos personagens parecem algo que seria mais comumente encontrado em um anime slice of life, mas ainda consegue ser bem bonito, sólido e consistente apesar de tudo, só acho que o design do protagonista e do amigo dele são bem similares, um vez cheguei a quase confundi-los... No geral, independente de ser algo que tem na outra série ou não, Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl Senpai no Yume wo Minai (como esse nome é porrudo, tnc...) consegue executar bem suas ideias e chamar a atenção.

De longe, a característica que mais curti foi a interação entre os personagens e como eles soam tão reais. A obra consegue fazer isso graças aos seus diálogos, que foram projetados com a intenção de apresentar as características dos personagens, seus respectivos backgrounds e tornar a experiência mais realista. O desenvolvimento de uma conversa que se inicia através de questionamentos sobre algo em uma pessoa que deixou a outra curiosa e as respostas sinceras e honestas (até certo ponto, respeitando suas individualidades) vindas da mesma, não só são convenientes para expor informações ao expectador sem o uso dos inconvenientes (ou irritantes, dependendo do seu ponto de vista) diálogos expositivos e narrações, como tornam as conversações mais orgânicas e agradáveis, além de nos revelar suas personalidades ao mostrar como reagem à certos comentários, respostas ou revelações! Dessa "forma matando três mosquitos com uma palmada só"!! Eu simplesmente adoro isso e esse é maior mérito desse anime, para mim. E para finalizar este parágrafo sobre coisas que gostei na obra, falarei sobre a abordagem dos "elementos sobrenaturais" que ocorrem nela. Devo admitir que achei interessante  as reações dos personagens perante aos absurdos e estranhos fenômenos, pois eles tentam encarar tudo de uma forma bem racional, claro que inicialmente ficam desesperados, mas ao se acalmarem eles pensam e agem com sabedoria, até as mais estranhas atitudes tem uma boa lógica por trás (como o motivo da Mai ter usado a roupa de coelhinha) e o protagonista até recorre à conselhos de um adulto profissional no caso de extrema dúvida! Esse que inclusive tenta buscar a explicação mais racional possível para a aparição desses acontecimentos estranhos. É muito satisfatório!

Continuando a falar sobre os personagens, gostaria de comentar sobre o desenvolvimento deles: é realmente muito bom, acompanhar o casal principal ficando cada vez mais íntimo e a trajetória dos dois transformando a empatia que sentem um pelo outro em amor é agradável e coerente. Fora a progressão deles, também tem a mudança de visão que o personagem principal apresenta sobre certas coisas, nesse quesito encontra-se uma conquista e uma decepção, porém terei que entrar em spoilers para justificar meu ponto: [INÍCIO DOS SPOILERS] o protagonista tinha, inicialmente, um posicionamento firme sobre uma das coisas que envolviam o estranho fenômeno da história, mas que acaba mudando de ideia após se envolver e se importar com o caso da senpai coelhinha no decorrer desses episódios. Isso até tem conexão com o design dele, isto é, dá um motivo pelo qual o mesmo tem uma aparência "comum", afinal, ele achava que lutar contra "clima" estabelecido no local era inútil, tanto que não se importava com a circulação dos rumores que o envolviam, sendo esta a razão do cara simplesmente aceitar fazer parte do "clima" e ser só mais mais uma no meio de tantas outras pessoas naquele ambiente. Só que na parte em que ele muda não há uma mudança em sua aparência... Tudo bem que não faria tanto sentido o cara mudar o visu do nada, todavia seria melhor se tivesse algo na história que levasse a isso, assim teria uma coerência maior entre o plot e a arte visual. Contudo essa parte é só uma frescurada minha. :P [FIM DOS SPOILERS]

A história indo do episódio um ao três, foi muito bem desenvolvida e caprichada, apresentado início, meio e fim, bastante coesão e concluindo excepcionalmente um arco. Contudo ela segue uma cadeia de acontecimentos que pode ser beeeeeeeem familiar para muitos (eu incluso), é um desenvolvimento de roteiro que já vi em trocentas obras por aí, portanto a quantidade de exemplos é enorme. Mas para não irmos muito longe, vamos pegar algo da mesma mídia e de um gênero próximo, nesse caso, um anime de slice of life focado em drama e que aborda fenômenos sobrenaturais, como Clannad, que inclusive assisti recentemente e segue esse padrão em um de seus arcos também. Então terei que entrar em spoilers novamente para explicar melhor essa parte [INÍCIO DOS SPOILERS]: o protagonista se envolve com uma garota que tem um problema, ele decide ajudá-la, o problema se apresenta como algo muito forte, inevitável e que até o próprio será afetado; de fato o item anterior ocorre, só que acontece uma reviravolta que muda tudo, apresenta uma nova esperança e o desenvolvimento a partir daqui leva tudo à um final feliz. [FIM DOS SPOILERS] Sendo sincero, isso não é um incômodo forte, pra falar a verdade até gosto de histórias assim, porém a reviravolta, no meu ponto de vista, precisa surpreender e/ou pelo menos seguir uma certa lógica/fazer sentido. Em Seishun Buta Yarou esse "twist" é consistente, mas simples... Não é nada grave, todavia mostra que a história definitivamente não é o ponto mais forte desse anime.

Seishun Buta Yarou wa Bunny Girl Senpai no Yume wo Minai foi a melhor surpresa dessa temporada. Não é o "SUPER ANTI-CLICHÊ" como dizem por aí, os personagens e a história não são tão originais e a arte não se destaca tanto, só que ele chama a atenção e oferece uma boa experiência por trabalhar com ideias interessantíssimas, ter uma abordagem que até explora conceitos científicos, personagens humanizados, bons diálogos e interações entre eles, e ser divertido, no geral. Espero que o resto seja tão bom quanto o início, afinal teremos mais e eu estranhei um pouco isso, já que esses três episódios concluíram bem uma boa trama! Não acharia estranho se esse anime fosse um OVA ou um filme, ficaria contente se fosse assim também, mas pode ser que coisas melhores apareçam futuramente em relação a esta série. Estou bastante animado com esse show!!! *¬*

Toaru Majutsu no Index III


Antes de mais nada: FINALMENTE A TERCEIRA TEMPORADA DESSE CARAIO!!! Segundo, serei breve com as primeiras impressões desse anime, pois mal me lembro dos últimos acontecimentos da última temporada, acho até que irei re-assistir tudo... Sem mais enrolação, vamos em frente!!

Em relação a esta franquia, eu gosto do universo, dos personagens, da terminologia e o rumo em que o plot está tomando, entretanto notei alguns problemas. Foram duas temporadas cheias de mistérios e perguntas que ficaram no ar, quanto mais assistia, mais perguntas surgiam e nada que pudesse dizer que estamos próximos das respostas que tanto queremos, segundo minhas vagas lembranças dos acontecimentos das duas seasons anteriores, então posso estar falando merda aqui- Continuando! A narrativa, até o momento, ainda passa aquela sensação de "preparando o terreno pra algo grande", ela flerta um pouco com as respostas que tanto queremos ver, só que bem no instante em que elas poderiam vir aos nossos ouvidos, interrupções súbitas surgem! Isso me deixa mais bravo do que curioso, já que foram duas temporadas sem dizer nada de significativo sobre o estranho poder do Touma, por exemplo. Já tá mais do que na hora de colocar as cartas na mesa! E por falar nisso, felizmente tivemos algumas, tipo a Misaka finalmente obtendo a informação de que [INÍCIO DOS SPOILERS] Touma perdeu a memória, mesmo que de forma brusca e rápida, não oferecendo muita clareza. [FIM DOS SPOILERS]

A comédia também não tá lá essas coisas, as piadas com o Touma se ferrando por conta do "azar" de seu poder ficaram repetitivas, não que a obra não possa fazer piadas com isso, afinal, é uma marca do enredo, querendo ou não, mas esses momentos podiam ser montados e executados de uma forma melhor e com mais cuidado. O mesmo vale para as que envolvem ecchi, as piadas seguem aquele padrão de construção e desenvolvimento que já foram re-utilizados tantas vezes, (não só em Index, vale ressaltar) que ficou chato, sem-graça, repetitivo e irritante até. Independente de ter ecchi ou não, pra mim piadas e situações cômicas devem ser criativas e inteligentes.

Outra coisa que me incomodou foram os diversos diálogos expositivos que presenciei nesses três primeiros episódios dessa terceira temporada, por exemplo, tem uma parte onde o Tsuchimikado derrota uns inimigos figurantes e logo em seguida ele diz como conseguiu essa façanha, e eu fiquei tipo: "Tá, mas pra quem você tá falando isso? Ou melhor, por que você tá falando isso??" As lutas estão bacanas e a animação tá suportável, só não tô curtindo essa decisão da J.C.STAFF de fazer vários modelos em CG... Apesar dos pecados cometidos, até que estou achando a trama divertida e interessante, ela até trabalha com conceitos bem curiosos, como o Documento-C, que funciona como uma ferramenta de lavagem cerebral e um artefato que os vilões estão buscando para então fazer com que todos acreditem que a Cidade Acadêmica é ruim, assim incentivando uma guerra! No geral, estou em conflito quanto ao que esperar dessa temporada, afinal, teve coisas que gostei e outras não. :P

JoJo no Kimyou na Bouken Ougon no Kaze


OBS²: A partir daqui irei analisar episódio por episódio dos próximos animes que serão abordados, então esperem por SPOILERS!!!

Aqui está, a quinta temporada ou quinto arco da série JoJo sendo animado! Fui assistir sem saber nada a respeito, ao contrário da Parte 4, que recebi muitas informações antes de assistir. E dessa vez irei acompanhar semanalmente, ao contrário da temporada anterior da franquia, que esperei encerrar para poder ver tudo. Sem mais delongas, vamos iniciar a análise dos episódios!!!

Episódio 1

Teve um ÓTIMO primeiro episódio. Ele começa mostrando um ambiente hostil e sujo onde nosso protagonista mora e realiza suas atividades. Vemos que lá muitos ganham a vida passando a perna nos outros e o novo JoJo está incluso nisso, porém ele utiliza suas habilidades de Stand para tal! O novo protagonista não me pareceu tão interessante, teve umas coisas nele que chamaram a atenção, como a maneira que ele julga as pessoas baseando-se na força dos ataques delas indo em sua direção, é bacana, mas é só isso, o mesmo não parece esbanjar muita personalidade que nem os outros JoJos... Enfim, enquanto Giorno não parece tão atrativo, o Koichi, personagem do arco anterior que está de volta, tem um plot mais interessante. Ele foi enviado para um país estrangeiro para encontrar um cara que logo de cara, na saída do aeroporto, topa com ele e que acaba lhe passando a perna, roubando suas coisas. Logo depois Koichi entra em contato com seu chefe, que a propósito é o Jotaro, relatando que o alvo é um usuário de Stand e após questioná-lo sobre quem é o garoto, Jotaro, sem enrolar e indo direto ao ponto, fala que no passado matou o pai dele, ou seja, Giorno é o filho do Dio Brando!!! Ao meu ver, seria um arco muito, MUITO mais legal se fosse focado no Koichi, mas como é JoJo, isso não ocorrerá... Vamos torcer para que Koichi tenha bastante tempo de tela, pelo menos.

A obra continua mantendo sua principal característica em ser bizarra e criativa, ela consegue ser chamativa tanto na parte do design extravagante dos personagens quanto na parte de seus poderes surreais, é intrigante e tem seu estilo. O cara que consegue identificar se uma pessoa está mentindo provando o gosto do suor da mesma e o outro que vive chorando, não por ser alguém que se emociona facilmente, mas por ser um problema fisiológico devido ao resultado de uma briga em que se meteu, são exemplos do que eu tô falando, inclusive este último teve essa sua característica revelada na narrativa de uma maneira muito bem feita e que até quebra expectativas, isso só reforça o grande potencial de desenvolvimento de roteiro que essa série tem! Outro ponto que quero destacar é sua produção, continua mantendo bons efeitos sonoros, excelentes sequências de ação (mesmo as curtas, ainda são legais e bem animadas) e a dublagem é satisfatória, aliás, as vozes selecionadas para os novos personagens combinam bastante.

O episódio termina com o início da luta do Giorno contra o Bruno, com um pouco daquela essência de pressão e tensão no ar, vista bastante no arco anterior e que felizmente aparece nos episódios seguintes também. Me deixou bastante animado!

Episódio 2

Esse foi o episódio que menos curti até o momento. Ele inicia com um flashback do passado do Giorno, mostrando a vida sofrida que teve, sendo abusado pelo pai, esquecido pela mãe e até sofrendo bullying de outros garotos por ser estrangeiro. Até que ele conheceu um gangster que estava em apuros, mas Giorno decidiu ajudá-lo não o entregando e a partir daí a vida dele melhorou. Entretanto, chegou um momento onde ele presencia esse cara sendo tratado como um ser desprezível por outro, mas Giorno não o enxergava com alguém desprezível, na verdade foram os gansters e criminosos que colocaram o garoto na linha. Em uma cidade cheia de políticos corruptos, onde a polícia não protegia os necessitados, Giorno encontrou uma razão para viver com os fora-da-lei! Devo admitir que gostei do background do protagonista, a história dele é boa, contudo não gostei da forma como foi apresentada. Além de ter parado a luta contra o outro cara, ainda teve essa narração que me soou bem infantil, pra falar a verdade. Não me pareceu uma narração tão séria e ainda expôs detalhes demais (poderiam ter apresentado depois), mas foi apresentado em uma narração e com uma fala bem expositiva...

Quanto ao resto do episódio, foi ótimo, não excepcional, mas bacana. As lutas e situações de combate que utilizam bem os poderes dos personagens e o clima intenso de suspense, inclusive em momentos bem estáticos, são coisas que curtia muito nas cenas de ação da Parte 4 Diamond wa Kudakenai, são intensas e divertidas demais de assistir e estão de volta aqui, na Parte 5! No fim vemos ao final da luta Giorno decidindo poupar Bruno por achá-lo uma boa pessoa e também pede para entrar na gangue dele com a intenção de salvar a cidade. Fiquei meio confuso quando assisti pela primeira vez, mas isso se esclareceu no episódio seguinte.

Episódio 3

Foi o episódio que mais gostei até o momento, ele apresenta bastante da essência que eu gostava de ver nas cenas da Parte 4 e... Já deu pra entender, né?! Não vou ficar aqui repetindo as coisas a todo momento. Bem, o episódio começa com o Giorno falando pro Bruno que quer entrar na gangue deles, subir na hierarquia dela e matar o chefe da mesma, para então seguir com seu objetivo de salvar a cidade dominada pelo crime. Bruno ficou curioso em querer saber como isso iria continuar e por isso decidiu relatar para seus superiores que não encontrou o responsável por ter derrotado Luca Lacrimejante (o cara que tentou agredir Giorno no primeiro episódio), um dos capangas deles. Entretanto o brother deixou claro para Giorno que se seu plano fosse descoberto, ele não iria ajudá-lo, atuando mais como um expectador dessa pilantrada toda. Então Bruno explica que a organização deles gerencia toda a indústria da cidade, o nome dela é Passione e para entrar nela é preciso passar por uma entrevista com um dos "representantes" do chefe (que a propósito, ninguém sabe seu nome ou rosto) chamado Polpo. Os dois chegam no local da entrevista, que na verdade é uma prisão!! Polpo foi julgado e condenado, porém pra ele não faz diferença alguma viver dentro ou fora das grades, na verdade o maluco pode até sair se quiser, só que não vê necessidade disso e o motivo fica claro quando Giorno entra lá. Dentro do lugar, é dada a informação de que ele não pode dar nada ao prisioneiro e nem receber nada do cara também, isso é importante! Quando Giorno entra na cela de Polpo, temos um forte contato com a estética bizarra e medonha (no bom sentido) da série JoJo.

Giorno olha para a cela e nota que não tem ninguém, é uma sala com privada e pia, geladeira, quadros e uma cama, que na verdade é o próprio Polpo!! Não ficou claro se o poder do Stand do cara permite ele se transformar numa cama ou é apenas uma habilidade especial que não está ligada a isso, mas, na minha visão, seria mais legal se isso não tivesse nada a haver com o stand dele e fosse algo parecido com a técnica do Giorno de colocar a orelha dentro do ouvido. Ok, vendo toda essa cena, fica claro o porquê de Polpo não querer escapar da cadeia, já que ele está cercado de conforto e proteção, inclusive Giorno chega a essa conclusão também. O corredor que leva até sua cela tem estátuas de cabeças no alto das laterais e quando o cara come salgadinhos, o mesmo até morde alguns de seus dedos também!!! São essas coisas bizarras, macabras e medonhas que deixam a estética de JoJo tão intrigante, algumas nem fazem sentido, mas a intenção é essa, ser idiota e ousado! Após a entrevista, Polpo diz que Giorno precisa passar pelo teste de confiança, recebendo a missão de não deixar apagar a chama de um isqueiro, contudo, ao sair, o abordam para revistar seu corpo novamente para checar se não recebeu nada do prisioneiro e Giorno é pego de surpresa, porque ele pensou que os guardas estavam recebendo propina por conta dos privilégios que Polpo tem em sua cela, então pensou que os guardas iriam deixar passar, mas o teste já começava lá. A situação daqui pra frente desenvolve todo esse suspense e tensão sobre Giorno tentando esconder o isqueiro dos guardas e, ao mesmo tempo, continuar mantendo-o aceso e essa sequência, junto com todo esse turbilhão de emoções que inclui sentimentos como medo, confusão e desespero que rodeiam o personagem naquele instante, é magnífica e impressionante!

Essas cenas de tensão se estendem pelo resto do episódio, inclusive no momento em que chegamos no quarto de onde Giorno mora, lá Koichi acaba aparecendo com a intenção de recuperar sua maleta. É outra sequência muito boa, entretanto me pareceu um pouco forçada, quero dizer, provavelmente Giorno poderia ter resolvido a treta com o Koichi sem tantos problemas ali e pronto, mas toda situação foi muito bem trabalhada, apesar de tudo. O episódio termina com o isqueiro sendo apagado por conta de um acidente, causado por um faxineiro que jogou água no momento em que Giorno passava por perto, esse tiozinho se sentiu culpado e tentou re-acendê-lo, só que na hora em que ele consegue fazer isso um Stand aparece e mata o faxineiro com uma flecha bem parecida com aquela vista da Parte 4!!! Eu não li o mangá da série, mas suponho que o objetivo da Passione tenha algo relacionado com montar uma gangue onde todos os capangas sejam usuários de Stands. Então é isso! 

JoJo é um dos meus queridinhos dessa Temporada de Outono e cada vez mais fico animado com este novo arco da franquia!

Goblin Slayer


Episódio 1

Vou ser sincero, achei uma bosta! Não é a pior das bostas, mas foi uma coisa ridícula! Basicamente, tem uma garota, que mais parece protagonista de Mahou Shoujo, que vai numa guilda querendo ser aventureira, ela concorda em seguir as regras da guilda (a propósito essas regras são as mesmas que vi em outros animes de fantasia "isekai", não resta dúvidas que é um padrão do gênero), topa ir numa aventura com um grupinho de três pessoas (duas garotas e um cara), chegando lá são emboscados por goblins, o cara é espancado ou esquartejado... Sei lá! Uma mina foi estuprada e a outra quase foi também, só que ela foi envenenada. Daí chega o tal do Goblin Slayer, salva a garota principal e mata o resto dos goblins, incluindo as crianças, pra acabar com o problema de uma vez. Então a protagonista, após ficar chocada, horrorizada e ter chorado, chega no outro dia com o Goblin Slayer na guilda, ele faz a seguinte pergunta "Quer ir numa outra aventura" e ela responde "Sim! :D"... Chega a ser hilário!!!!!!

Vamos começar com o mundo. A apresentação dele é muito escassa e o que foi mostrado é apenas o basicão de isekais. Sabe, após ver as mesmíssimas coisas em trocentos animes, já se tornou algo desinteressante e dá até a impressão de que tudo se passa no mesmo universo... Os personagens são bem "básicos", o design deles é muito "qualquer coisa", a protagonista, obviamente, tem um visual mais caprichado, mas o grupinho que foi massacrado não se destaca nem um pouco, o máximo que teve foi a bruxinha de óculos. Entretanto isso não incomoda por tanto tempo, já que não demora muito para eles serem despachados de vez, evidenciando o quão sem importância foi esse pessoal. De character design, salvo apenas o Goblin Slayer, que é o que mais se destaca, porém não é nada demais, quero dizer, como se fosse difícil se destacar no meio dessa gente!!! Se tratando de personalidade, ou são um monte de clichês ou são apenas nada!! Novamente, o que mais se destaca é o Goblin Slayer, todavia é mais por conta dele ser um personagem misterioso, pois o sujeito aparenta ser muito apático e frio, então é mais questão de curiosidade do que empatia.

A obra tenta chocar o público através da exposição de cenas de estupro e mortes brutais no intuito de estabelecer um clima pesado, mas a maneira como ela faz isso é patética! Em séries como Berserk geralmente a violência retrata o quão caótico e ausente de leis é o mundo, ou seja, um peça importante da história, e quando se dispõe a chocar ou entristecer o público com essas atrocidades, os alvos são personagens de longa data na trama que vamos criando vínculos conforme avançamos na leitura, para o impacto emocional ser mais forte. Goblin Slayer não possui nenhuma dessas intenções, já que mal sabemos desse mundo (é possível prever características dele, por conta do gênero, mas isso só reforça o quão sem originalidade é esse caralho) e os personagens que se foderam são uns zé ninguém que mal são apresentados em alguns poucos minutos de episódio, é impossível criarmos laços com esses caras em tão pouco tempo, é menos da metade de um episódio!!! Portanto o único e possível motivo dessas cenas estarem lá é para causar shock value e nada mais. É compreensível que coisas assim existam e o negócio até dá a entender que o goblins fazem isso com a intenção de se reproduzir, contudo há formas melhores de apresentar ocorrências do tipo em uma narrativa, do contrário fica a impressão de que tudo foi feito pra agradar um público juvenil masculino que ainda está na puberdade... E como se não bastasse isso, a direção do anime ainda executa essas cenas de maneira duvidosa e inconsistente. Fora a protagonista tapada ter me irritado no finalzinho do episódio, notei outro lance idiota no meio dele: o momento da outra garota sendo estuprada é perfeitamente claro e dinâmico, mas o momento do moleque sendo morto é meio que "censurado", a cena não é apresentada em um bom ângulo e ainda é um pouco confusa, já que fiquei na dúvida se ele foi espancado, mutilado, esquartejado ou se fizeram tudo isso com ele!! A questão é: por que a cena da garota sendo violada é bem disposta, mas a do cara não? A intenção não é chocar o público? ENTÃO MOSTRA, PORRA!!! Enfim, tudo isso apenas fortalece o quão vergonhoso é esse anime, sua apresentação foi pra lá de horrenda e mal feita.

Episódio 2

Ok, agora gostaria de falar sobre o episódio dois. Ele começa de uma maneira BEEEEEEM melhor que o anterior, não que isso seja difícil, apenas destacando esse ponto. O ep inicia com um flashback vago mostrando a relação entre o Gonblin Slayer jovem, sua amiga de infância (SUPER CLICHÊ) e a "Onee-san" do moleque, isso se torna um elemento de importância lá pra reta final do episódio e devo admitir que gostei do dinamismo em que o backgorund do protagonista é mostrado, mesmo a história sendo simples e previsível. Logo depois vemos a própria amiga de infância, acordando nua... Mas devo admitir que ela é muito sensu- Quero dizer! Essa cena foi PATÉTICA!! Tipo, por que ela dorme nua? É só pra excitar o público masculino punheteiro?? Por um momento achei que tava vendo um hentai e dos bons, ainda! Depois aparece uma outra cena dela já colocando um sutiã, indo em direção à janela pra dar um "oi" pro Goblin Slayer e com tanto entusiasmo ao ponto dela balançar os seus peitões pra fora daquele espaço de uma forma 100% nada sutil!!! Sério, sei que peitões são atraentes, muitos homens e mulheres gostam de peitões, muitas pessoas no mundo adoram peitões, até EU amo peitões, entretanto devo lembrar que isso também ocorreu no mesmo anime cujo episódio anterior apresentou uma cena de estupro, uma mulher sendo violada, uma cena para ficar revoltado/chocado/horrorizado (em teoria), pra logo em seguida vermos uma menina com um sex appeal exageradíssimo sendo vista em posições e cenas bastante reveladoras... Não resta dúvidas que essa porcaria é feita pra adolescentes punheteiros! Também entendo que ecchi e putaria vendem pra caramba, eu mesmo adoro ecchi, pra falar a verdade até acho um bom recurso pra criar e desenvolver cenas cômicas inusitadas, mas quando a serventia dessa ferramenta está lá apenas com um propósito superficial e vergonhoso, enxergo isso não só como um desperdício, vejo como uma decisão vinda de uma pessoa com ideias limitadas, simplistas ou imaturas. Em resumo, essa cena foi ridícula, não deu pra ignorá-la e não consegui levar mais essa droga a sério.

Quanto ao resto do episódio? Vemos algumas coisas que, sinceramente, não ligaria muito se não envolvesse algo que eu quero abordar mais pra frente nessa review, pois esse mundo continua sendo básico e genérico demaaaaaaaaais!! Eu realmente gosto de isekais, como Konosuba, Overlord, Re:Zero, entre outros, todavia eles sempre apresentam algum tipo de diferencial charmoso e trabalham bem esse sub-gênero com suas respectivas propostas. Por exemplo, Overlord, que é um mix de isekai com SAO like, apresenta uma premissa intrigante, ideias interessantíssimas e um protagonista calmo que toma atitudes sábias, assim construindo momentos bem satisfatórios na história; ou Konosuba, que é uma sátira do gênero, apresentando um protagonista palhaço, que tira sarro de outros personagens tão palhaços e patetas quanto, além de ser ambientado em um mundo pra lá de inusitado com situações ainda mais inusitadas, hilárias e divertidas! Mas Goblin Slayer passa apenas a sensação de ser mais um isekai entre vários na indústria...

Na cena da guilda do segundo episódio não há um personagem sequer que consegue se destacar de forma especial na galera, os que conseguem ainda não estão em um nível que eu considere satisfatório, se tratando de design e personalidade. E por falar em personalidade, a tal amiga de infância do Goblin Slayer se demonstrou como alguém meio extrovertida no início do ep, contudo, lá na guilda, ela se comportou de uma forma bem "reservada"/"normal"/"indiferente"/"educada" ao cumprimentar a protagonista feminina e eu pensei: "POR QUÊ? Foi educação?? Timidez??? Nervosismo???? ME DIZ O QUE ELA É OU O QUE ACONTECEU COM ELA NAQUELE MOMENTO!!!!" A impressão dada é de uma garota onde seu maior ponto de importância é ser a "amiga de infância" e a sua principal característica ser peituda!! Algo me diz que estão pouco se lixando para a construção dos personagens secundários nesse negócio... Enfim a única coisa útil da cena da guilda foi uma informação de que o serviço de matar goblins é visto como algo banal, que só os fracotes fazem e, mesmo sendo um grande problema, ninguém se dedica a isso, a não ser o Goblin Slayer (por razões pessoais mostradas no flashback), pois não é um serviço que paga bem. Dou um pouco de créditos para esse momento, pois ficamos sabendo disso apenas observando como as pessoas reagem ao lance dos goblins e de como tratam o protagonista. Isso é até bacana de se discutir, porém seria melhor se tudo isso, ou ao menos grande parte do conteúdo, fosse introduzido melhor logo no primeiro episódio!!! Temos animes como Shingeki no Kyojin e One Punch Man que possuem um primeiro episódio fantástico. SNK, por exemplo, no primeiro capítulo introduz o mundo, como ele funciona, apresenta os personagens principais, a relação deles e ainda revela um plot twist no finalzinho com uma cena espetacular que mostra o poder da grande ameaça que os humanos enfrentam naquele universo! Goblin Slayer não sabe introduzir e desenvolver suas ideias adequadamente, a única coisa que ele faz de forma sólida são os momentos de combates contra os goblins, mas nem nesse quesito chega a ser brilhante, só é aceitável e é apenas isso!

Episódio 3

Estou com preguiça de analisar esse negócio da forma convencional, então apenas listarei alguns pontos de relevância e interesse:

1-O novo grupo de personagens que aparece e que é composto por três pessoas de raças distintas possuem uma interação mais divertida e interessante que o casal principal, fora que possuem muito mais personalidade e carisma também;

2-A cena da maga/bruxa chegando perto da protagonista feminina balançando seus melões gigantes é desnecessária demais, não tanto quanto a da amiga de infância do episódio anterior, mas ainda desnecessária e, além de estar usando uma roupa um tanto quanto reveladora, as cenas seguintes ainda dão closes nos seios dela;

3-Essa maga/bruxa diz algo interessante a respeito do Goblin Slayer, ela fala que apesar do trabalho dele não ser algo muito elegante, o rapaz está fazendo algo que ajuda os outros, ao contrário de muitas pessoas sem talento que só querem fazer certos serviços para parecerem "descoladas";

4-Essa maga/bruxa fala de um jeito tão lerdo quanto o Kizaru, de One Piece;

5-Um certo evento que ocorrerá naquele mundo serviu de ponte para esse trio de personagens novos se relacionarem com o casal protagonista, ou seja, um serviço que envolve matar goblins, óbvio;

6-Na cena da fogueira, que dura alguns minutos significativos do episódio, conhecemos mais desses três novos caras do que o casal principal em dois episódios de vinte minutos cada;

7-Existe uma lenda/superstição que diz que quando alguém comete um erro, um goblin nasce, contrariando aquela ideia de os goblins estupram as garotas para a reprodução. Pode ser apenas uma lenda para manter as crianças na linha, só que a fala de uma das personagens dá a entender que isso é real. Não entendi direito, tem uma estatística que compara falhas com acasalamentos de goblins?? Fora que o Goblin Slayer também diz que tem outra lenda que fala "se você sentir inveja de alguém, acaba virando um goblin" Pode ser que tudo isso seja só ladainha mesmo, mas achei bom destacar;

8-A insistência desse negócio em querer ser pesado e brutal chega a ser ridícula, pois na cena onde aparece dois goblins guardas sendo mortos por uma única flechada e em seguida mostrando o grupo entrando numa caverna deles ao som de um heavy metal me fez rir pra caramba.

Eu poderia simplesmente encerrar por aqui a análise de Goblin Slayer ou até mesmo dropar essa budega de vez, contudo, pelo incrível que pareça, as minhas expectativas são levemente positivas quanto a essa atrocidade!! Pois encontrei esse comentário num dos vídeo de animes de temporada do Kitsune, do Video Quest:


Li esse comentário antes de assistir o episódio dois e juro que se não fosse por ele já teria largado esse anime no primeiro episódio, afinal, o pior tipo de bosta é aquela que não tem nada a dizer! Enfim, após lê-lo, fiquei esperançoso, comecei a acreditar que a obra poderia melhorar futuramente e alterar sua dinâmica para algo mais satisfatório, ainda mais sabendo que ela tem algo a dizer e não apenas ficar presa em um fanservice estúpido. E o que esse comment acima diz já pode ser visto nesses dois últimos episódios. Só que isso não justifica a péssima apresentação que acabou tendo, já vi vários animes com um começo fraco ou ruim, todavia nunca tinha visto um começo tão desastroso!!! Duvido que a narrativa ou os personagens tenham algo de especial ou intrigante a oferecer, o mundo não deve ter muita originalidade e pode ser que grande parte do conteúdo seja um desastre mesmo, mas acho que será divertido caçar os pecados do anime e discutir sobre o mesmo. :v

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